A Prosa e a Explosão
Calar a boca de quem fala sem pensar
Fechar o ouvido pras besteiras desse povo
Não ouso
Não crio forças pra rebater a prosa
Não faço verso pra combater ponderação
Recrio o clima que há em mim e minha alma
Escrevo linhas antes que alinhe à hora h
Meu ser recosta nas margens desse texto
Faz vírgula pra descansar língua e cabeça
Revive a fé, mas em vontade de viver
Refaz a crença em caminhar
Fechar os olhos pra não ver hipocrisia
Pra não cheirar fedor recente
De gente que se foi faz tempo
Antes mesmo da criação
Explosão de verbos, verbetes e lendas
Criação de trema, que se tema, que se teima.
Fato ficto, verdade suprema
Que supera o tema
Navega rio acima
Além mar
A lembrar.
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