Ernest Hemingway, um dos maiores escritores do mundo, na manha de 02/07/1961, pegou seu fuzil de caça apoiou-o sob o queixo e disparou, jogando pelos ares pedaços de um cérebro brilhante, de onde sairam best sellers como "O Velho e o Mar" e "Por Quem os Sinos Dobram".

Podem os mais desavisados atribuir o suicídio a algo hereditário, já que seu pai também havia se matado em 1921, ou ainda que estaria em depressão pela doença que começava a tomar seu corpo (Mal de Parkinson)mas, a história parece ser outra.

Ernest tempos antes de cometer suicídio, queixavasse ao amigo e companheiro de caça AE Hotchner que vivia sob uma intensa vigilância do FBI, que tinha seus telefones grampeados e Hotchner chegou a pensar que Ernest estaria delirando, mas mudou de opinião logo após ler documentos do FBI que já foram secretos e que revelam que J. Edgar Hoover perseguia Hemingway por causa de seus vínculos com Cuba e suas intenções de estabelecer uma rede anti-fascista de espionagem chamada Crook Factory. Em um artigo publicado no New York Time, AE Hotchner escreveu que a vigilância de Hemingway pelo FBI "contribuiu substancialmente para sua angústia e seu suicídio".

Enfim a morte de Ernest deixa duas certezas: a mente brilhante desse escritor que não irá se apagar cada vez que alguém ler seus livros e a realização de suas idéias futuras, na medida que o poder do império fascista perde sua força.
Pesquise mais:
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Crook_Factory
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Edgar_Hoover