A gripe suína mexicana parece ser outra notícia exageradamente ampliada pela imprensa mundial, de certo aquela que depende do sensacionalismo barato para atingir a massa assustada e desinformada. A crise americana, outro clássico exemplo, foi comparada ao desastre econômico de 1933, que nada, hoje a informação e a velocidade da ação das medidas corretivas são muito diferentes, o que fez a crise ser rapidamente anestesiada e hoje as bolsas já apresentam altas consideradas. Mas mal acaba a novela da crise econômica e a loba comedora de ignorantes já prepara nova empreitada, lançando os porcos aos leões, literalmente. O caos que se cria antes de conhecer o caso é que movimenta a máquina, que faz consumir o produto do exagero e, pior, com resultado fantástico. A figura do repórter com a máscara, como se fosse o vazamento atômico, dá o clima necessário pra rolar a festa. O número de casos então, fecha com chave de ouro o alarde: 103 casos já confirmados no México (04/09). Uau!!! Epa, mas a dengue mata 100 por ano no Brasil e a gripe comum mata 40 mil pessoas por ano na União Européia. Realmente as autoridades sanitárias das Américas devem tomar os cuidados essenciais para evitar o pior e esse novo vírus (H1N1), derivado do vírus “Influenza A”, transmitido pela secreção oral (Tosse, espirro, beijo, etc.) tem característica mutante. A informação é importante, mas o sensacionalismo me preocupa. Recomendo menos emoção e mais informação. Leiam sobre.